18 setembro 2010

Tocadores de Fole e Artechique 2010...

XXIII Encontro de Acordeonistas - Monchique, 5-09-2010
Tal acham esta concertina? E inda toca melhor que muntos foles modernos...

- Se nã vieste à festa dos tocadores de fole, nã sabes q'onto perdeste!... E à Fêra do Artesanato tamém. Más ê cá, d'zer a verdade, gosto mái dos toques de fole que do resto...

- Ai nã fui... A si é qu' ê cá nã no vi lá. Fique sabendo que nã perdi nem uma moda. Fui bem cedinho, assantí-me numa cadêra e vi aquilo tudo do prencipo ô fim.

- Ai 't'veste assantado... Qualquer um nã tem essa sorte. 'Tá bom de ver que só panha lugares desses quem tenha pazes com a famila lá da Junta... Nã é verdade, Refóias?... - E piscô-me o olho, a ver s' ê cá l'e dava os améns.

Isto era a conversa qu' o Martinho do Almarjão 'tava a ter com o Tóino Luzicuco, uma tarde destas, ali memo no Largo dos Chorõs, q'ondo ê cá lá passí caminho além da loja do chinês a ver se dava lá com uma farramenta qu' ê cá tinha preciso p'a um serviço que já tenho aqui há que tempos p'a fazer.

O qu' ê tinha fêto bem era nã ter levado repáiro neles, fazer de conta que nã nos tinha visto e ir fazer o mê governo, mái as coisas são c'm' são e, atão, lá l'es dí uma vaiazinha, méme me parecendo qu' eles 'tavam os dôs um coisinho escorvados. E 'tavam. Mòrmente o Tóino Luzicuco que abalô do Alferce logo de manhão e, até àquela hora, inda nã tinha comido coisíssema nenhuma. Só bobido.

XXIII Encontro de Acordeonistas - Monchique, 5-09-2010
O amigo Adelino 'Cruzinha' toca cá umas modas qu' até dá gosto...

- Atã, digam-me lá uma coisa: no fim de resto foram os dôs ver os homens tocar os foles ali no Encontro de Acordeonistas ó só foi um ó nã foi más é nenhum?

- Foi-se os dôs, sim, Refóias. Ê cá é que 'tava a mangar aqui com o Tóino, a ver s' ele tinha dado por mim lá, mái vi logo qu' ele 'tava tã emprensado lá na tal cadêra da Junta que nem olhava fosse p'a donde fosse a nã ser p' ôs tocadores...

- Atão?... Queria qu' ê cá andasse a ver s' o lombrigava lá no mêo daquela famila toda?... Era o que faltava!... Ê fui lá foi p'a ver eles tocarem aquelas lidessíssemas modas nos foles...

- E nem repairaste im mim que 'tava ali incostado à parede p'a me furtar à soalhêra. Tu c'm' 'tavas ali à sombra das tilêras...

- T'vesse ido mái cedo que panhava tamém um lugar c'm' o meu. E nã era preciso ter pazes com a famila da Junta qu' ê cá tamém nã tenho...

D'zia o Tóino a fazer-se munto sentido ô mémo tempo que largava a mão do tróço da tilêra adonde 'tava incostado e dava um gangueão tã grande ó tã pequeno que quái que dava uma marrada no Martinho do Almarjão.

XXIII Encontro de Acordeonistas - Monchique, 5-09-2010
Ele há p'r'í uns mecinhos nôvos que tamém já tocam qualquer coisinha...


- Quem nã tem sê eu. Agora tu, nã sê nã sê... Mái chega-te p'ra lá nã me faças pr' aqui bater a apèraja. Nã vês que quái que me ias pisando a bota e ê tenho aqui um calo que nã pode ser trilhado...

Respondeu o Martinho já um coisinho infèzado, béque-me quái com o sãingue a l'e chigar às ventas. Atalhí logo:

- Nã te marafes, Martinho. O homem nã fez isso d' aprepósito... Mái já que vieram os dôs ver os tocadores, que tal acharam?... Ê cá só vi pr' aí uma àmetade. Tive um impendiclo...

- Sê cá se vieste, Refóias. Atã ê cá nã te cheguí a ver p'r'í... E, despôs das modas, inda m' assomí ali às barrecas do artesanato e tudo.

- Tanto que vinhe qu' até tenho lá im casa uma mêa-dúiza de retratos p'a apresentar, mémo ruins... Nã vês, Martinho, aquilo 'tava uma soàlhêra qu' até quem-mava, incostí-me ali a um cantinho à sombra com a minha Maria e dali nã saí senã q'ondo tive precisão disso.

- Atã e nã amostras isso à gente?...

- Olha, pede aí a quem quereres que t' as amostre qu' elas vão ser todas postas na internet. Aquilo dos computadores qu' a gente dá visto lá tudo o que quer e o que nã quer... 'Tá num sito alomeado p'r 'Vídeos do Refóias' e 'Galeria do XXIII Encontro de Acordeonistas'.

- Ó amigo Refóias, atã e ê cá tamém posso ver isso ó quem?...

XVI Artechique - Feira/Mostra de Artesanato de Monchique
Com trapos velhos tamém há quem faça coisas bonitas. C'm' estas da parenta Marí Júlia...

- Olha, Tóino, em te passando essa pelhega tamém dás visto. Agora já, calhando, é melhor não. Sabes que jêto? É que, da manêra c'm' tu 'tás, o mái certo é veres tudo ôs pares e f'cares inda más almareado...

- Almareado, ê cá?!... Olhe p'ra isto!...

E, béque-me, fez a amenção d' alevantar assim o pé, c'm' quem qu'sesse fazer um quatro p'a amostrar que nã 'tava escarado. E o qu' é que se deu?... Más um lóre p' ô lado do Martinho que, se nã é ele l'e jogar a mão à manga da jaqueta, tinha-se espatarrado no mêo do chão...

- Atã e com respêto ô artesanato - que dos tocadores já vi que gostaram os dôs munto, méme sem me contarem - tamém foi alguma coisa de jêto?

- Ora se foi... Tinha ali uma barreca adonde vendiam umas emperiais, 'tava méme fresquinha a marafada da cerveja... Comprí uma chôricinha p'a acompanhar, nã l'e digo nada...

- Ê vi logo qu' era pr' aí que tu imbicavas... P'ô lado lá daquelas coisas tã bem fêtas qu' a famila tinha lá p' à gente bispar, isso, 'tá bom de ver, nã 'par'ceste...

- Atã c'm' é qu' ê cá tinha tempo p'a tudo?... Se 'tava numa banda nã 'tava nôtra. Só se 'tá adonde se 'parêce...

Salta logo o Martinho:

 XVI Artechique - Feira/Mostra de Artesanato de Monchique
O amigo Zé Ilídio tamém impalhô uns garrafanitos aqui na Artechique...

- Nã senhora, ê cá tamém vi lá isso... Até 'tava lá uma parenta tua com umas coisas qu' ela faz com trapos. Umas bolsas, umas toalhas, aventás e tal e tal... E, olha, p'a te falar verdade, aquilo até que 'tava muntíssemo de bem fêto. Nã sê c'm' é qu' ela arrenja pacência p'a tanto...

- Ê cá tamém vi...

- E nã era só ela. 'Tavam lá mái umas duas ó três com o mesmo. Tudo munto jêtoso. E nã era só isso...

- Pôs não...

- Atã se sabes, diz lá tu, Tóino... O qu' é que 'tava lá más?...

- Ora, 'tavam ôtras coisas...

- Ôtras coisas, ôtras coisas... Tu nã passaste da barreca da cerveja p' à banda de lá, c'm' é que tu há-des saber...

- ...

- Viste a verga? As cadêras de tisoira? E p'r 'í fora?...

- Atã nã havera de ver?!... Vi tudo, sa senhora...

- Inda agora d'zeste uma coisa, agora dizes ôtra. Vai más é indròminar ôtro...

 XXIII Encontro de Acordeonistas - Monchique, 5-09-2010
A Senhora Presidenta da Junta é que foi dar as lembranças ôs tocadores de fole...

E a conversa inda 'tava p'a durar s' ê cá nã t'vesse mái nada p'a fazer. Mái c'mo nã 'tava p'a perder o mê governo, despedi-me e fui andando. Tamém, nã tenho precisão nenhuma de falar mái nada da Artechique que mecêas foram lá todos ver aquilo e, atão, é melhor nã nos 'tar a impertenecer. Mái que aquilo 'tava do melhor, 'tava. Nã l'es parêce?

Agora, querendem, podem ver alguns tocadores de fole e más alguns retratos da Artechique. É só acalcarem aqui na Galeria dos Vídeos do Refóias e na Galeria do XXIII Encontro de Acordeonistas.

Ó atão, vejam logo aí prebaxinho e oiçam umas modinhas à manêra.

Fiquem-se com Dés.













06 setembro 2010

Fui à Fatacil mái nã paguí bilhete

José Inácio Rosa, artesão de Monchique
O amigo Zé Ilídio sabe fazer verga c'm' pôcos...

Isto, agora, no verão há p'r'í tanta festa ó tã pôca qu' uma pessoa nã sabe p'a que lado é que s' há-de virar. Se vai a uma banda nã vai a ôtra, se vai a esta nã vai àquela. E isto p'a já nã falar nôtros casos c'm' quem tenha água de partilhas num dia desses e nã na possa dêxar de regar...

Vem esta conversa premode um passêo qu' ê cá e más a minha Maria se foi dar na ôtra semana a um lugar que já nã é pr'mêra vez que lá se vai: à Fatacil. Nã se tinha fêto conta d' ir a tal sito este verão, mái ele hôve uma amiga de minha Maria lá de baxo de Vila Nova que arrenjô uns bilhêtes p' à gente se poder antrar sem pagar nada e atão semp'e se resolvemos a ir.

Sim, que nã sê se mecêas sabem mái aquilo p'a antrar lá, uns pagam, ôtros não. P'r menos é o que chigô ôs mês ôvidos. Um f'lano, tendo um amigo - um comerciante ó artesão ó coisa assim - que l' arrenje uns convintes, antra de graça. Nã tendo, paga cinco eros...

Produtos regionais de Monchique
Quem qu'sesse, provava um coisinho de chouriça, morcela de farinha ó mólhe do amigo Vangelista...

Mái o caso é qu' a gente inverdamosprêabaxo e par'cemos p'r lá. E o más ingraçado, sem ter graça nenhuma, foi que im vez de se antrar lá p'r a porta da frente, aquela grande p'r donde antra quái toda a famila, foi-se imbirrar com uma mái pequena que fica lá p' trás, inda p'a lá das arramadas daqueles bichos qu' eles lá têm. Mái o homenzinho dêxô a gente antrar e a gente antrô...

Atã e nã é que tã penas chigamos ô pé dos cavalos damos logo de frente com o parente Zé "Caçapo" - o "Verruma" - todo munto intretido na conversa com o ti Vergil Patinha, o Tóino "Luzicuco" e o Martinho do Almarjão - 'Pata-Rasa' l'e chamam (o homem tem os pés chatos...). A conversa era béque-me a respêto de cavalos c'm' s' o homem alguma vez t'vesse sido almocreve e sabesse alguma coisa daquilo?!... Pôs s' ele nunca possuiu tã pôco um macho... que o vi foi sempre com burros lazêrôsos e bem ruinzalhos...

- Olha o parente Zé!... Atã c'm' é que vai isso, hom?... 'Tavam à espera da gente? Se fosse combinado, calhando, nã se incrontávamos assim...

E vá uma tanganhada... Voltí-mr p' ôs ôt'os três e falí-l'es tamém:

- Atã e mecêas c'm' é que 'tão? Tamém vieram ver a fêra?...

- Ehq, isto é todos anos a méma coisa... Mái uma pessoa tamém s' aborrêce de 'tar sempre lá ô monte...

- Nã me diga, ti Vergil, que mecêa tamém vêo apresentar aqui o sê burro, o "Carôcho"?... Vejo àlém um a comer palha naquela masdoira...

Salta logo o parente 'Verruma', semp'e muntogozão:

- Qual, aquele que 'tá além na arramada ó algum dos que 'tão ali assantados naquelas mesas da esplanada?

Pavilhão de Monchique na Fatacil 2010
A parenta Mari' Nunes a trabalhar no seu tear dela...


- Lá 'tá mecêa semp'e com as suas. Ele é bem verdade que há p'r 'í muntos d' orelha curta... Mostre lá as suas!...

- Pôs as minhas sã curtas e palha nã como... Veja lá pr' aí bem isso... Ó, atão, tarê qu' o levar além um coisinho más adiante a ver um vivente que 'tá lá dêtado...

- Algum bezerralho? Béque-me vejo àlém umas vacas...

- Quales vacas nem quales bezerros!... Venha cá com-migo se quer ver uma coisa jêtosa...

- Com esse jêto, hum... Boa nã vai sair daí... Ó cuda qu' ê cá nã no conheço já munto bem? Mái nã s' adiante munto, olhe qu' ê cá respondo-l'e ô consoante...

- Nã tenha medo ti Refóias, aquilo nã é nada de mal... Venha com a gente e aprecêe. - Diz logo o ti Vergil Patinha que já sabia do que se tratava.

E lá fomos caminho d' adonde 'tava o gado.

Nã era munta coisa... 'tava o tal burro, uma porcalha com bacorinhos, umas bezerras, umas cabras e o más era ovelhas. Ô chigar à arramada das cabras, daquelas algarvias - um gado bonito, nã se pode d'zer o contráiro - já ele se ria voltado p' ô Tóino "Luzicuco"...

Trabalhos da D. Maria Nunes feitos com o seu tear tradicional
Com o tear e uns trapinhos a parenta Mari' Nunes faz estas coisas todas...

- Tóino, tal achas a armação desse b'chinho? F'cava bem aí a muntos... Até inrolam!... - E vá de dar carcachadas, o marafado...

Más o pior é que, logo da bandinha de lá, 'tavam umas ovelhas e um carnêro. E, mês belos amigos, aquilo tinha que se d'zesse... O bicho já era velho e já se sabe qu' aquela coisa qu' eles têm na cabeça nunca pára de crecer. Ora... vejam bem aí no retrato e logo me dizem que tal...

Volta-se o mariola p'ra mim e, sempre munto cão, prècura-me:
- Ti Refóias, qual é o sê numbre de chapéu? É o qurenta e sês ó o qurenta e oito?

- O qu' é que mecêa tem com isso? Quer-me comprar algum?... Ê cá, q'ondo tenho preciso vô-me à Chapelaria Ideal, àlém im Vila Nova. Nôtres tempos, inda havia adonde comprar tal coisa lá im Monchique. À do Sr. Antóino Albano ó à do parente João Chula, que Dés os tenha, quái sempre tinham. Más agora já dô notiça disso...

Disse ê cá a ver se desviava a conversa qu' ê vi logo que dali nã vinha boa coisa... Qu' o saganheta 'tava era a querer antrar com-migo premode o gradessíss'm' ô chapéu qu' o carnêro tinha... Más ele voltô ô assunto:

- Nem que fosse o sessenta aquele ali nã l'e servia... Nã sê adonde é qu' o b'chalho arrenjô uma coisa tã bonita. Nã vê? Já dá umas três voltas... E já l'e cortaram as pontas, senão...

Exemplar de carneiro na Fatacil 2010
O bicho já quái que nã podia com o chapéu, tinha que arrimar o focinho no chão...

- Pôs nã me servia, nã senhora... Agora a si, nã sê, nã sê... ponha-se lá assim mái de lado p'a ê cá l'e tirar as medidas...

- Ê cá nã tenho precisão que já 'tô governado!... Agora p'ra si, até era pessoa p'a l'o comprar de boa mente e dar-l'o dado...

- M't'ôbrigado m't'agradecido, mái fique lá vomecêa com o presente se l'e faz jêto. Más a más com o peso qu' aquilo tem só p'a homens rijos c'm' à si, ti Zé... Nã vê qu' o bicho já custa a suster a cabeça no ar e só 'tá bem é com os quêxos arrimados no chão?...

- Bom, bom... Vamos más é dar mái uma voltinha qu' isto aqui já nã enteressa... O ti Refóias, querendo, logo vem comprar o chapéu mái tarde...

- Alguma vez?!... Ele fica é já afiançado p'ra si!...

E abalamos caminho da barreca, ó, c'm' dizem pr' aí, do pavilhão de Monchique. E im boa hora...

Olhem, pr'mêro, 'tava logo lá uma menina da Cam'bra a dar uns b'lhetes duma rifa p'a s' ir passar uns dias nas Caldas de Monchique, naquele hotel novo qu' eles fazeram lá. Ê cá e a minha Maria demos logo o nome. A mim nã me sai nada, tenho a firme certeza, agora à minha Maria é certo e sabido que vai ter pré'mo. Em ela jogando nas rifas, sai-l'e sempre... De manêras que, prestes, 'tô fazendo conta d' ir lá dromir uma noite ó duas.

Vista interior da Fatacil 2010
Havia p'r lá umas moças dêtadas na erva. E gordinhas qu' elas eram...

Despôs, arrodeamos p' à banda de lá, demos com um prato chêo de rodelas de chôriça, morcela de farinha e mólhe. Ora, nã t'vemos ôtro reméd'o senã provar... Eram do amigo Vangelista ali do Pé da Cruz. E inda provamos tamém um calcesinho dela... Era da boa.

Voltamos-se pr' ô ôtro lado, 'tava o amigo Zé Ilídio a fazer verga. D'zer a verdade, ele chama-se José Inácio Rosa, más é alomeado p'r Zé Ilídio em mimóira do pai que Dés tem, que tamém era um amigo do melhor. Diz logo ele p'ra mim:

- Tire retratos à vontade, ti Refóias, tire os que quêra!...

E pegô logo na garrafinha e no copo p'a dar uns porretes à gente. Da dele, cudo ê cá. Era c'm' mel. Até estralava às goélas abaxo...

Logo da bandinha de lá, 'tava o tear da parenta Mari' Nunes. Já toda a gente conhêce. Nem tenho míngua de falar nisso. Nã há ôtro c'm' àquele e as coisas qu' ela faz 'tão bem à vista.

Inda corremos o resto, más aí tive que me aprecatar qu' a minha Maria põe-se a ôvir aqueles rèclames tôdos, os marafados chama-na logo ali p' à frente, nã sê se l'e fazem alguma benzedura s' o qu' é que é, indròminam-na duma tal manêra qu' ela, im menes de nada, quer comprar aquilo tudo...

O ano passado, comprô p'a lá uma bassôira ó lá o qu' aquilo era, nã prestava p'a coisíssema nenhuma que já a jogô p' ô monturo, e custô um poder de dinhêro. De modes que, este ano, jogô-se foi a comprar barros. Coisas des que duma fábrica que fechô lá p'ra cima e vendem tudo no barato. Mintiredo...

Querendem ver más alguns retratos da Fatacil deste ano, acalquem aqui na Galeria da Fatacil más é tudo coisa pôca.

E até qu' a gente se veja.