Mês belos amigues:
Tive p'r 'qui uns impendiclos qu' inda nã 'tã bem resolvidos e, atão, nã tenho tido ocasião de escrever nada de jêto.
P'r mode isso, só l'es tenho a pedir desculpa e agradecer o que mecêas foram escrevendo nos sês comentáiros. Tudo conversas da ponta da orelha.
E, atão, nã cudem lá qu' ê dí de frosque, que nã dí. Tã penas me desempece, desato logo pr' aí a d'zer parvoêras ôtra vez. Acraditem, qu' isso é certo e sabido...
Aquele retrato ali da R' Nova tirí ê cá enq'onto andava a ajuntar uma lenhita p' ô forno, qu' a minha Maria cose quái todas semanas e isto é uma gastadêra de lenha qu' ê custo a dar conta d' acartar nela p' ô monte.
De manêras que, já sabem. Amanhã ó despôs, 'tá-se ôtra vez de cozedura, qu' é ôt' serviço marafado p'a fazer com o tempo assim àsp'rinho como ele vai. E cá o parente é que tem que tratar do forno, 'tá bom de ver...
Atão, até um dia destes e Dés l'e dê saúde.
Na s'amrefanhe, amig!
ResponderEliminarParente
ResponderEliminarTodas as ruas novas são viçosas (pudera, são novas)... mas esta que o Parente aqui mostra é uma beleza, tudo tão verdinho!
O Parente tem muito jeito para a fotografia! Parabéns, Parente!
~*Um beijo*~
Ai Parente, Vocemecê dá-me cada gostinho.
ResponderEliminarDeus le pague, quê sou pobre!
É uma alegria ver este panorama da Rua Nova, quê nã vou lá há tantô tempo...
Atão via apanhar lenha pó forno?
E apanha o quê?- Noutros tempos, quando ê tamém fui à lenha, era mais estevas, não sei se ainda é a mesma moda...
Depois de tirar o panito do forno, deitava-se um bocadinho d'azeite num prato, um dentinho d'alho e umas pedinhas de sal e toca a molhar a buchinha.........hum....coisa mai boa!!!
E, mais uma vez, agradecida.
M't'ôbrigado a tôdes.
ResponderEliminarOlhe, menina Anamargens, agora, com os fôgues, já há tanta lenha p'r toda a banda que nem se liga às 'stevas.
Ê cá tenh'-me jogado às s'brêras secas e às acáiças, mái há tamém munto calitro e p'nhêro p'r 'í.
Com o panito quente faz-se isso, sa senhora... Se já nã s'alembra, ê dig'-l'e c'm' se chama: é uma tiborna.
Fique sabendo qu'inda uso a fazer tal coisa, muntas vezes, com a minha Maria...
Munta saúde.
Parente
ResponderEliminarSabe qu'até fique espantado com a atencão que mecêa tem pá su Maria.É cá calhande nã era bom home pá minha, pôs nã le dava assim tamanha emportância.Pa bem dezer até tinha vergonha, nã fosse gozade pla vezenhança, má mecêa deve ter menes anes de que eu e deve de ser má mederne. É cá tamém sê qu'as cousas medaram e se fosse hoje talvez fosse deferente...
O síto da Renova até parece uma aldêa no mê daquele arverde tôde.Tá bem arrenjadinha.Já há tempe que nã desce lá abaxo, má q'alquer dia, tenhe d'ir vesitar o mé amigue sabastião(o que faz colheres de pau), é qu'ás vezes agente acostemava ir juntes a descursôs, até o estrengêro fomes.
Um abrace
O Campaniço
Oh Parente,
ResponderEliminarEstive a ler, lá mais acima, no seu post da feira de Marmelete, aquela cena de ir regar a pôça antes de ir à feira...
Gostei tanto de ler aquela nomenclatura do batoque, coimbros, quadras...
E daquela cena de Vocemecêa a lavar-se no tanque com o bocadinho de sabão que a sua Maria costuma deixar lá, no meio das ervas. Sem maldade e sem ofensa: gostei de "ver" !
Até me chegou o cheirinho da terra acabada de regar.